Tuesday, December 08, 2009

Viral do Reveillon Enchanté Celebration

Já está no youtube o primeiro viral, de três que compõem a ação, do Reveillon Enchanté Celebration, a maior festa de virada de Maceió, que já ocorre há 6 anos, sempre trazendo grandes atrações do cenário nacional. Este ano a banda que vai ditar a festa é a J.Quest, além de Trem de pouso, Dj paulo Pringles e outras atrações locais. O Enchanté vai ocorrer em vários estados do Nordeste.
A festa será à beira-mar na praia da Jatiúca e terá capacidade para 5 mil pessoas.

O viral foi criado pela agência ECO(@agenciaeco), uma nova agência no mercado publicitário alagoano. Os pontos de vendas para o Reveillon Enchanté Celebration são: Loja Hit, Flulook e Gazar Outlet.


Tuesday, November 24, 2009

Emissora de rádio mineira faz ação inovadora

Telefone e campainha tocam imediatamente depois de comercial na TV.

Uma garota-propaganda aparece na TV dizendo que a Rádio Cidade FM quer fazer parte do seu mundo e surpreender você. E, de repente, o telefone da sua casa toca e você ouve uma mensagem da rádio convidando-o a participar de uma promoção. Ou um vizinho bate à sua porta, com um vaso de flor enviado pela rádio, também com um convite para participar da promoção. Surpreso? Pois foi isso que aconteceu com quase 2500 pessoas na noite desta quinta, 19/11, em Juiz de Fora e outras cidade da Zona da Mata de Minas Gerais.

A campanha “Cidade – muito mais que rádio” teve seu ponta-pé inicial com a ação com a veiculação de comerciais no Jornal Nacional e novela das 20h, seguida dos disparos de telefone e entrega de flores. O objetivo é estimular os ouvintes a perceber as mudanças na programação e no site da Rádio Cidade, agora mais interativos. A partir dos impactos, foi deflagrada uma reação em cadeia nas redes sociais, no site da Rádio Cidade e no Youtube de posts, comentários e um compartilhamento espontâneo pelos internautas impactados, gerando o buzz.

As pessoas impactadas de diferentes formas pela ação, seja pela TV, telefone ou visita, deixaram vários depoimentos nas redes sociais da Rádio que eram respondidos em tempo real, gerando um termômetro das ações realizadas. Foi criada uma comunidade no orkut chamada A Rádio Cidade me Surpreendeu, na qual as pessoas que foram impactadas pela ação dão seus depoimentos, contam histórias engraçadas, dividem sua surpresa e parabenizam a Rádio pela ação. Inclusive, as melhores histórias são relacionadas à entrega das flores, pois muitos dos voluntários que as entregaram acabaram conhecendo seus vizinhos por causa da ação.

Na estratégia da República Comunicação para a campanha, ainda serão realizadas mais quatro ações nos próximos 15 dias, potencializando o impacto e gerando ainda maior viralização.

Monday, November 16, 2009

Tilt-shift | Photoshop

O que mais se comenta nas últimas duas semanas é a técnica usada pla DPZ, no novo filme do Itaú Personalitte. Para os Diretores de Arte que estão afim de aprender a técnica, segue o link do tutorial para o Photoshop.

http://www.tiltshiftphotography.net/photoshop-tutorial.php

Para quem ainda não viu o filme do Itaú:

Making of:


Thursday, September 24, 2009

Brand experience: a arte de surpreender o cliente

Dirce Domingues*

Parece um tanto óbvio falarmos em começo, meio e fim de uma ação promocional. Mas, para muitos, infelizmente, não é bem assim. Principalmente no mercado de eventos, criar uma ação inovadora, baseada em conceitos bastante atuais como o brand experience, é ainda novidade e seus processos desconhecidos pela maioria.

Gerar valor ao consumidor por meio de uma experiência em um ambiente controlado parece ser totalmente seguro. Porém, ao contrário do que se pensa, não basta colocar à disposição uma situação de interação com o produto. É preciso mais. É preciso um acompanhamento do início ao fim do processo interativo. Em alguns casos, para que o consumidor não se sinta abandonado pela marca, o planejamento precisa, inclusive, prever a continuidade deste relacionamento.

A palavra-chave para todo o processo de experiência é “sentir”, ou seja, gerar sentimento, nem sempre controláveis, nos consumidores. Este deve ser o principal objetivo de uma ação com foco em brand experience.

Aliás, a experiência é uma ação cujo resultado é de difícil mensuração. Como garantir que a intenção será bem interpretada pelo consumidor? Essa é a pergunta que nos cabe fazer a cada etapa de criação de uma ação de brand experience. E as etapas são: atração; experiência em si; conclusão; e, quem sabe, extensão.

Tendo claro cada uma das etapas fica mais fácil desenhar um modelo adequado de experiência. O principal ponto, no entanto, está em conhecer o público-alvo em profundidade e estar certo que o produto tem algo, de fato, a agregar e oferecer.

Um exemplo de experimentação em feiras e eventos é a ação que desenvolvemos para Electrolux. Inicialmente criada para a 25ª Edição do São Internacional do Automóvel em São Paulo, o sucesso foi tão grande que a ação será permanente em todas as ativações para promover as lavadoras de alta pressão e aspiradores da marca no ano de 2009. Para se ter uma ideia, no Salão do Automóvel, conseguimos impactar diretamente mais de dez mil pessoas.

A ideia inicial era criar um ambiente propício à experimentação. O estande foi projetado para abrigar ações com as duas categorias de produtos, além do atendimento a convidados e possíveis novos clientes. Os promotores realizaram uma blitz junto aos visitantes da feira para convidá-los a participar da experimentação.

No primeiro momento, os visitantes eram convidados a “sujar” o carro com armas de “paintball“. Muitos nunca haviam participado de uma brincadeira semelhante, o que cria uma sensação de liberdade e realização simultânea. É esta sensação que envolve o público e que pode fazer com que pequenas experiências gerem grandes resultados.

Depois de sujar os carros, os consumidores podiam utilizar as lavadoras de alta pressão para limpeza. Posteriormente, o cliente seguia para o display equipado com bancos e carpetes. Nesta fase, ele podia sujar a vontade os bancos para testar a potência dos aspiradores de pó expostos no estande. O próximo passo era a participação do sorteio de um brinde, que inclua as lavadoras de alta pressão e aspiradores, para levar na mesma hora.

Em uma ação com esta, em um grande evento no qual a maioria dos participantes apenas expõe os produtos, criar situações de participação, certamente, contribui para a criação de valor para marca. O ponto de partida é que, além de agir de forma criativa e inovadora, é preciso agregar conhecimento, sentimento, inteligência. E nada melhor para isso do que uma brincadeira inteligente.

Com um consumidor cada vez mais participativo, criar oportunidades de interação tornou-se uma tendência irreversível. Hoje, não basta apenas expor produtos ou serviços. É preciso envolver o consumidor e convidá-lo a participar. A experiência não precisa ser grandiosa. Porém, precisa ser sempre inusitada, surpreendente.

Monday, September 21, 2009

Entrevista com Gustavo Sarkis

Cachorro-Peixe para o SpaceFox, Gritos para o Twix, La Fortuna para a nova Saveiro e a campanha de novos planos para a Claro são alguns trabalhos realizados por Gustavo Sarkis, redator da AlmapBBDO e quarto entrevistado do blog. Bom, pela qualidade das campanhas torna-se fácil imaginar a qualidade da entrevista. Uma ótima aula em 8 perguntas.

Boa leitura e bom aprendizado.


1. Fale um pouco da sua trajetória em publicidade e seu início na AlmapBBDO.
Eu comecei na Propeg em Salvador. Primeiro fiz aquele estágio rotativo, passando por todas as áreas, atendimento, mídia, produção, e, quando passei pela criação, tive a sorte de o diretor de criação ter notado que eu ficava fazendo títulos até às oito da noite. Nessa época e local, isso significava ficar até tarde. Com isso eu ganhei um estágio fixo na criação. Quatro anos depois, eu achava que já tinha uma pasta que não faria feio na mesa de um diretor de criação em São Paulo. Botei a pasta embaixo do braço e vim bater na porta da DM9, W/Brasil, todas as agências que faziam aqueles anúncios que eu olhava no anuário e sonhava em um dia fazer igual. E foi assim que eu troquei minha vaga de redator sênior na Propeg por três meses de estágio na Talent sem garantia de renovação. Fiquei lá por quatro anos, onde tive a chance de trabalhar com o Mauro Perez, Marcelo Aragão, Alexandre Peralta, Ana Carmem e Júlio Ribeiro. Até que um dia o telefone tocou e uma secretária disse um minuto que Marcello Serpa vai falar. Trabalhar numa agência como a Almap para mim era o máximo. Era tanta gente boa fazendo trabalhos incríveis que eu sentia que precisava dar tudo de mim para acompanhar o ritmo. Hoje, com sete anos de Almap, a sensação continua a mesma.

2. O que realmente importa na hora de avaliar a pasta de um candidato a estágio?
Um candidato a estágio tem que mostrar que é bom com os poucos recursos que têm. Não dá para impressionar com idéias mirabolantes que vão ficar no meio do caminho, porque não existe verba de produção. Pensem em idéias simples e criativas, não só em mídia impressa, mas também em ações de guerrilha, internet, outdoor, mídia integrada. Quando você é estagiário, vai receber jobs com pouca ou nenhuma verba. Quem for capaz de resolver isso com eficiência já vai sair na frente.

3. Volkswagen, Havaianas e Gatorade são referências em boa propaganda. E você atende todas elas. Além de muito trabalho, como criar com freqüência diversas campanhas sem perder a qualidade?
Em primeiro lugar vem o que você citou : muito trabalho. Dulcídio Caldeira, diretor de criação aqui da Almap, tem uma frase muito boa sobre isso. Ele diz que as boas idéias vem da herpes. Um job só fica bom quando você trabalhou a ponto de baixar a resistência, pegar uma gripe, estourar uma herpes. Depois, vem outra coisa também muito importante. Clientes como Volkswagen, Havaianas e Gatorade querem colocar boas campanhas no ar. Eles vibram com uma boa idéia, apóiam, lutam junto com a gente para que a campanha aconteça. Isso faz uma grande diferença. É muito mais difícil quando só a agência tem coragem de apostar num trabalho criativo.

4. Você participa de reuniões de briefing? Como o redator pode ajudar o cliente a entender melhor o próprio pedido e fornecer informações relevantes?
Ajudando o cliente a simplificar o máximo possível. Para mim, o brief bem feito é aquele que pode ser resumido em uma frase.

5. Existem atenções especiais ao escrever para a internet? A linguagem deste meio é muito diferente dos meios tradicionais?
Você precisa estar atento aos recursos que a internet oferece. A cada momento surgem novas tecnologias que permitem interagir com o consumidor das mais variadas formas. Eu não sou um especialista no assunto, mas quando crio para essa área sempre procuro contar com a ajuda de um redator ou diretor de arte da equipe on line aqui da agência. Mas, antes de tudo, para mim o que vale é a boa idéia. Uma grande idéia vai poder funcionar muito bem em qualquer plataforma, seja em internet, mídia impressa, TV ou outdoor.

6. Depois de vários conceitos criados e títulos redigidos, como selecionar a melhor ideia para a campanha?
Você sabe que tem uma boa idéia na mão depois que já passou por muitas. Li um texto no site da Crispin Porter Bogusky onde eles dizem que não acreditam em epifanias. Eu penso do mesmo jeito. Para saber que a primeira idéia é a boa, você precisa ter a centésima. Fazer muito também ajuda a melhorar o seu critério. Quando você tem uma pilha de idéias, as melhores vão pular na sua frente. Ainda assim, quando estou em dúvida, tudo fica mais claro depois que eu conto as minhas idéias para alguém. Não só pela opinião de quem ouve, mas também por sentir como a idéia soa fora da minha cabeça. Tem idéias que ganham ou perdem força quando são contadas.

7. Uma curiosidade. Quantas vezes você reescreve um texto antes dele virar anúncio?
Quantas vezes for preciso até ele ficar bom. Às vezes sai de primeira, quase redondo, faltando só um tapinha aqui e ali. Às vezes sai completamente torto e vou reescrevendo. Em geral procuro fazer um texto curto e rápido, porém simpático.

8. Se você estivesse começando na profissão hoje, o que perguntaria para o Gustavo Sarkis, redator da AlmapBBDO, e qual seria sua resposta?
Prefiro ir direto ao ponto e dar um conselho para quem está começando : nosso meio está abarrotado de profissionais que vivem de imagem. Releasings, notinhas, factóides, burburinhos, fotos. Tem muita gente se envolvendo tanto com isso que não sobra tempo para fazer um trabalho bem feito. Marcello Serpa outro dia comentou que as pessoas estão confundindo fama com prestígio. Fama é a consequência de mera exposição na mídia. Prestígio, é a consequência de um trabalho bem feito. Se você puder escolher com quem vai estagiar, prefira alguém que tenha o último.

Para ver mais trabalhos do entrevistado clique aqui e aqui.

*via Puta Sacada

Monday, September 14, 2009

A hierarquia do sucesso

Eu a vejo a hierarquia do sucesso da seguinte maneira:

1. Atitude
2. Abordagem
3. Objetivos
4. Estratégias
5. Táticas
6. Execução

Nós gastamos todo nosso tempo na execução. Usar essa cor ao invés dessa outra. Escolher esse provedor. Aquela cor. Esse material ou essa freqüência de envio.

Grande notícia: Ninguém jamais obteve sucesso em razão das táticas de execução aprendidas em algum livro com técnicas para principiantes.

As táticas te dizem o que executar. Elas são importantes, mas dirigidas por uma estratégia. A estratégia é que determina quais táticas podem funcionar.

No entanto, qual a razão de uma estratégia se os objetivos não estão claros ou são contraditórios?

Isso nos leva aos dois primeiros pontos, sobre os quais quase nunca ouvimos a respeito.

A abordagem determina como encaramos o projeto (ou nossa carreira). Você lê muitos livros? Faz muitas perguntas? Usa a ciência e testes ou prefere o instinto? É controlador? É prático? Qual foi a última vez que você admitiu um erro e fez uma correção dramática no percurso? Todo mundo tem um estilo, e, se você escolhe o errado, toda a estratégia, tática e execução do mundo não funcionará bem para você.

Que eu saiba, a parte mais importante de todas, que fica no topo da hierarquia, é a atitude. Por que você está fazendo tudo isso? Quais são as suas crenças para lidar com pessoas e problemas?

Algumas outras perguntas:
• Como você lida com o fracasso?
• Quando você desistirá?
• Como você trata seus concorrentes?
• Qual a personalidade que você busca nas pessoas que contrata?
• Como isso vai funcionar para você? Por que? É uma escolha intencional?
• Que tipo de decisão você toma quando ninguém está olhando?

Claro, você pode começar pela parte de baixo, focando a execução. Lendo um típico blog (ou indo a uma escola típica para pessoas de 16 anos de idade), parece ser isso o que você deve fazer. Que desperdício.

Não é estranho que essas seis perguntas são tão importantes e ainda quase ninguém fala ou escreve sobre elas?

Se o topo da hierarquia está bagunçado, nem a mais brilhante tática ou execução pode te ajudar.

*
Seth Godin é um dos mais populares “gurus” do marketing na atualidade, autor de diversos livros e de um dos melhores blogs sobre o assunto.

Chá com tubarão



Boa ideia de um designer argentino. Quero um. hehe

Sunday, September 13, 2009

Black Eyed Peas surpreende Oprah em Chicago

Em uma ação promocional espetacular o grupo Black Eyed Peas surpreendeu a apresentadora Oprah Winfrey. Tudo estava combinado para realização de um show da banda em Chicago, para executar o Hit ”I gotta feeling”, na abertura da nova temporada do programa da apresentadora. A surpresa ficou por conta da atitude da platéia, que realizou a maior ação de flash mob, que se tem notícia. Sem que Oprah soubesse, will.i.am criou com um grupo de dançarinos uma coreografia e chamou 800 fãs para o espetáculo de TV. As 800 pessoas aprenderam os passos e ensinaram para mais de 20.000. Oprah não acreditou no que viu e o viral promocional deverá causar muitos comentários ao redor do planeta. Por trás da mega ação estava a T-Mobile. Assista o vídeo.


Wednesday, September 09, 2009

Sua agência está resolvendo os problemas certos?


Certa vez, o dono de um restaurante procurou a agência em que eu trabalhava para alavancar suas vendas. Segundo ele, alguns bares e danceterias voltados ao público jovem que abriram nas redondezas estavam espantando sua clientela que, como afirmou, era basicamente casais das classes A e B com idade acima de 35 anos. Com isso, ele alegava que a região não era mais atrativa aos adultos. Sua solicitação era de uma campanha para reposicionar sua marca. O profissional responsável pelo marketing do restaurante havia sugerido que ele transformasse o estabelecimento em um local para o público mais novo, para competir com os outros bares.

Logo de cara, apontamos que tal mudança exigiria mais do que uma simples campanha. Ele certamente teria que alterar o cardápio – e isso incluiria abrir mão do seu chef renomado -, mudar sua política de preços, reformular o ponto de venda, fazer mudanças na marca e, obviamente, rever todo seu sistema de custos. Com a queda do ticket médio que tais jovens proporcionariam, dificilmente ele conseguiria manter sua empresa lucrativa. Ou seja, seguir o brief do cliente poderia agravar ainda mais o problema. No entanto, pedimos um tempo para estudar melhor a situação.

Sem verba para pesquisa, o planejamento se encarregou de resolver a situação. Avaliamos o histórico da marca, fomos conhecer o estabelecimento e a concorrência, conversamos com clientes e ex-clientes e até com o público de vinte e poucos anos que freqüentava a região. O diagnóstico foi surpreendente. A maioria daqueles ex-clientes haviam deixado de ir ao restaurante pois não tinham mais onde estacionar. Com a chegada desses novos estabelecimentos, as ruas próximas ficaram cheias de carros. Um jovem não liga de estacionar várias quadras adiante, mas o público adulto queria parar o mais perto possível. Se não tivesse vaga, eles iam direto para algum concorrente. E, com o tempo, o restaurante foi saindo da lista de opções desse pessoal. No entanto, a marca era muito bem avaliada pelos adultos. Pelos jovens, entretanto, ela era vista como algo caro e com a “cara” dos seus pais, o que indicava que o tal reposicionamento tinha tudo para fracassar.

Em uma ação exemplar, a agência disse ao cliente que não havia nada que a comunicação pudesse fazer até que o problema real fosse resolvido. Sugerimos, então, que ele adquirisse um terreno que havia em frente ao local para construir um estacionamento. No início ele relutou, mas conseguimos convencê-lo. Em poucos meses, em uma obra rápida (subiu um muro, cimentou o chão e montou uma guarita), o estacionamento estava pronto.

Agora tínhamos um objetivo claro para a comunicação: fazer com que o público soubesse da novidade para colocar o restaurante novamente na sua lista de opções. Sugerimos algumas mudanças na decoração, uma pequena e rápida “reforma”, uma festa de reinauguração com alguns formadores de opinião e ex-clientes, um trabalho de assessoria de imprensa e anúncios em alguns jornais (bem criativos, por sinal). Em pouco tempo, as filas haviam voltado à porta do estabelecimento.

Pode até parecer um problema de cliente pequeno, sem um marketing bem estruturado, mas, trabalhando com grandes marcas, deparamos com problemas até piores. Aliás, quanto mais global a atuação, mais chances de existirem.

Essa reflexão nos leva a duas conclusões fundamentais: a de que uma das principais tarefas do planejamento é entender claramente qual o problema ser resolvido; e a de que nem sempre a comunicação é a melhor maneira de se resolver esse problema.

No livro Como Planejar a Propaganda, o Leslie Butterfield – hoje Diretor Estratégico da Intebrand -, faz um comparação bem interessante do planejamento com o trabalho de um médico. Segundo ele, o médico entra na vida do paciente, escuta o relato dos sintomas, analisa seu histórico e contexto, pensa a respeito dos pontos aparentemente sem importância – como perda de peso, ou mudança de alimentação - e distingue entre o que é real e o que é uma avaliação subjetiva do paciente. Depois, começa com perguntas para detectar a presença de outros sintomas que poderiam esclarecer o quadro clínico, faz ligações com outras doenças historicamente relatadas, descarta o que não tem importância e, se necessário, solicita exames. Com isso, ele consegue definir o problema a ser resolvido e pode oferecer uma solução eficaz – que pode ir de uma simples medicação, até intervenções cirúrgicas. Com o planejamento, é a mesma coisa. É crucial encontrar o verdadeiro problema. Mesmo se for um processo já iniciado, é fundamental questionar o que tem sido feito.

Quando não há um problema evidente, é preciso um exercício para detectar e antever pontos que poderiam atrapalhar a marca a atingir seu objetivo de mercado. Além disso, há casos em que tudo aparentemente vai bem (não há sintomas), mas na verdade, existe um grande problema latente. Isso me faz lembrar de uma empresa que, no auge do crescimento de mercado (aqui qualquer um cresce), estava prosperando, porém em índices inferiores ao do mercado. Quando a crise chegou, ela se deu muito mal. Ou então de outra que, a cada campanha adotava um discurso tão inconsistente – mas “vendedor”, como dizia o gerente de marketing - que só foi dar falta de uma marca forte quando já era tarde demais.

Nessa busca, duas perguntinhas básicas podem ajudar bastante:

• O que está atrapalhando o desempenho atual da marca?

• O que poderia impedir a marca de atingir o seu objetivo de mercado?

Se a comunicação não for a solução ideal, não é obrigação da agência fornecer soluções que vão além do seu alcance – apesar disso ser um tremendo diferencial que vem consagrando agências como a Zeus Jones e a Naked, que vendem ideias e não execuções.

Os níveis de problema que a comunicação pode resolver são os mais diversos. O público pode, por exemplo, não estar entendendo a comunicação atual, novos hábitos podem estar tornando o uso atual do produto inadequado, o público que a marca quer atingir pode não estar mais usando o produto, a verba pode ser pequena para utilizar mídias de massa, pode acontecer do preço Premium não ser justificável, as pessoas podem desconhecer o produto – e por aí vai.

A campanha que a Fiat fez há alguns anos para o Palio, que dizia "Está na hora de você rever os seus conceitos”, nasceu de um problema interessante. Havia um grupo de pessoas que rejeitava a marca, e a influência que exerciam sobre o público estava impedindo que a marca atingisse seus objetivos. Esse ódio (o grupo foi chamado de haters) era herança da imagem arranhada do extinto FIAT 147, o que não correspondia mais à realidade. A comunicação tinha, então, que mudar a concepção, não dos haters em relação à marca (o que seria muito difícil), mas dos outros públicos em relação à opinião desse pessoal.

No livro A Arte do Planejamento, O Jon Steel conta um caso interessante do qual participou, ainda na Goodby, Silverstein & Partners, para a marca de automóveis Isuzu. Quem decidia por comprar um carro, geralmente, reduzia sua lista de opções a 3 ou 4 marcas e se dirigia a essas concessionárias para analisar melhor cada opção. A Isuzu ficava fora dessa lista. A causa? Era vista como uma marca inferior. Esse era o problema. Com isso, o papel da comunicação foi, ao invés de diferenciar o produto, mostrar que ele era igual aos concorrentes, para que entrasse nessa lista. Mas para chegar aí, foram conduzidos diversos estudos bem interessantes que ele detalha da publicação.

Portanto, se aceitarmos o brief do cliente sem questioná-lo, corremos o risco de fazer como um chefe de polícia britânico, em um caso que o Jon Steel contou no seu discurso na comemoração dos 40 anos do planejamento. Esse oficial defendia a redução do número de policiais nas ruas, com base na informação de quem onde havia mais guardas na rua havia menos prisões. Baseado nas estatísticas, dizia o chefe, com menos polícia nas ruas, mais gente seria presa. Ela avaliava isso como positivo, pois o que o governo havia pedido a ele era um aumento no número de prisões. Será que ele estava resolvendo o problema certo? O que seria melhor: mais prisões ou menos crimes?

Se for pra ter medo de algo, tenha da mediocridade


Alex Bogusky*

Um velho amigo meu passou pelo escritório um dia desses para me perguntar sobre o nosso processo de novos negócios. Ele tem uma agência menor e está buscando estratégias para fazê-la crescer. Quando o conheci, ele estava nos ajudando com parte do trabalho de lançamento da campanha Florida Truth. Na época, a CP+B tinha cerca de 60 pessoas e, portanto, ele nos viu passar por muitas mudanças, e acho que nós dois ficamos surpresos com muito do que a conversa revelou terem sido os direcionadores do nosso crescimento. Eu quis anotá-los enquanto estavam frescos na minha cabeça.

1 – Conte seus sonhos para outras pessoas.

Isso foi muito importante pra nós. Por muitos anos o Chuck e eu tivemos esse segredo de querer ser uma grande agência um dia. Sabe-se lá o que isso queria dizer. Mas foi uma daquelas aspirações que você não ousa dizer em alto e bom som para ninguém pois soaria ridículo. As pessoas ririam, apontariam e diriam, “Lá vão aqueles caras que queriam ser grandes! Eles fracassaram!” No entanto, para ter sucesso você deve enfrentar o risco de fracassar.

Então, decidimos contar pra toda a agência o que queríamos nos tornar. Era a nossa missão. Conhecíamos uma pessoa que estava na Fallon no início e tinha participado da criação da deles que, não sei se me lembro exatamente, mas dizia de forma muito simples e básica que queriam ser “a agência mais premiada dos Estados Unidos”. Nós pensamos sobre o que gostávamos no negócio da publicidade e não eram os prêmios, era a questão da cultura. Assim, nossa missão se tornou: “Criar a publicidade mais comentada do mundo.” Na época, provavelmente não tínhamos ainda alcançado nosso objetivo em Miami ou na Flórida. Então, era um pouco constrangedor. Meu amigo ficou realmente chocado quando soube da nossa missão. Tenho certeza de que ele teria rido se ficasse sabendo na época. Porém, na agência nós compartilhamos essa missão com todo mundo e confeccionamos pequenos cartões para anexar ao monitor ou à mesa, para que, durante o dia, nós pudéssemos tomar todas as centenas de decisões que precisávamos com nossa missão em mente.

Em questão de semanas, algo novo estava começando, e a agência passou a, claramente, tomar a direção do nosso objetivo compartilhado. Das milhares de pequenas decisões que deram forma ao nosso futuro, dava pra sentir que mais da metade estava nos levando ao lugar que queríamos. Teria sido ainda melhor se tivéssemos tido coragem de fazer isso antes.

2 - Os clientes que você tem são a sua verdadeira máquina de gerar novos negócios.

Eu vejo tanta gente negligenciar isso. “Se eu tivesse um cliente assim ou um cliente daquele jeito.” É essencial ter uma clara ideia na sua cabeça do novo patamar que pretende atingir e do novo caso que você espera provar com cada novo cliente, antes de começar o trabalho. O que vai ser diferente em relação a agência seis meses depois da chegada dessa nova conta? Como essa nova receita e essa nova campanha vão tornar a sua agência mais inteligente e mais capaz do que era antes?

3 - Encontre alguma paixão real em construir o seu negócio ou vá fazer outra coisa.

Nós temos uma regra que diz que não podemos disputar um novo negócio até que todos os nossos parceiros sintam paixão por ele. E dinheiro não é uma razão aceitável para paixão. Pode ser qualquer coisa, menos dinheiro. Talvez você goste por ser uma empresa familiar. Talvez seja amor por ser uma empresa desafiante. Talvez você ame por ser a chance de construir algo a partir do zero. Seja qual for o motivo, encontre-o. Se você não encontrar, diga não, obrigado. No fim, você será definido pelos seus clientes. Não há outra forma de fazer isso. Por isso existem tantos parasitas no mundo dos negócios: as agências.

4 – Não modele o seu negócio com base no que outros fazem.

Pare de roubar as coisas que outras agências fazem. Na verdade. Roube-as, leia tudo e visite todo mundo para descobrir o máximo que puder. Depois, quando souber o suficiente, esqueça tudo e invente seu próprio processo e suas próprias ideias. É como um músico de jazz encontrando sua voz única. No começo, exige muito estudo, prática e emulação. Mas no fim, ninguém deve nem pode soar igual. Quando você encontrar sua voz, a sua afinação e seus processos serão melhores do que qualquer outro, pois você pode falar sobre eles honesta e genuinamente. A maneira de encontrar sua afinação pode levar um tempo, mas há um método real e garantido de começar. Passe de seis meses a um ano anotando toda vez que se sentir bem em relação a um trabalho ou sobre algo que esteja fazendo naquela hora. Eu garanto que um padrão vai surgir e, com sorte, não será sobre o almoço ou sobre golfe.

Bem, são quatro. Na verdade, existem alguns outros, mas eles podem esperar até uma nova ocasião para serem escritos.

*Alex Bogusky é sócio-fundador da Crispin Porter + Bogusky

Saturday, August 22, 2009

Como tornar uma agência famosa de uma hora pra outra


É possível uma agência praticamente inexpressiva se tornar a mais conhecida de um país inteiro em questão de semanas?

Foi exatamente o que conseguiu a agência espanhola
Ruiz Nicoli Líneas, com uma ação inusitada que lhes rendeu até um bronze na categoria Promo do Cannes Lions 2009. O melhor de tudo foi que um trocadilho infame, daqueles de doer os ouvidos, foi o grande responsável pela façanha.

Tudo começou com alguns boatos que a Ruiz Nicoli Líneas lançou na internet dizendo que havia sido eleita a Agência do Ano pelo Nielsen. Para espalhar ainda mais a informação, eles veicularam banners em respeitados sites de negócios e comunicação e anúncios nos principais jornais do país - sempre dizendo que, de acordo com o Nielsen, eles eram a Agência do Ano.

No entanto, não fazia sentido uma agência totalmente desconhecida ser apontada como a principal de 2008 por um dos mais respeitados institutos de pesquisa do mundo. Aquilo não soava como algo normal. Essa desconfiança gerou um buzz enorme – com suspeitas, inclusive, de que a agência poderia ter “comprado” o prêmio.


Para a surpresa geral, eles não estavam se referindo ao instituto Nielsen, mas sim ao ator Leslie Nielsen – aquele do filme 'Corra que a polícia vem aí'. Quem havia dito aquilo tudo sobre a agência havia sido ele.

A verdade foi revelada em um hotsite e o caso foi parar até em um dos programas de TV mais assistidos da Espanha, oBuenafuente. Para aumentar o impacto, foram realizadas algumas ações de rua e alguns vídeos com declarações do ator foram colocados no Youtube.

O resultado foi surpreendente: mídia espontânea estimada em 250 mil Euros, um Leão no maior festival de publicidade do mundo, dezenas de novos clientes e 80% de top of mind em toda a Espanha.

O passo inicial foi fantástico. O desafio agora é reverter toda essa criatividade em grandes resultados para os clientes. Vamos aguardar.




Monday, July 13, 2009

Olympus | Pen Story

Filme feito em stop motion, chamado "PEN Story". 
60.000 fotos, 9.600 impressões e mais 1.800 novas fotos, após o review. Tudo sem pós produção.
Muito bacana.

A história do Planejamento em poucas linhas


Stephen King
 da JWT e Stanley Pollitt da BMP são, definitivamente, os pais da disciplina do Planejamento. Em agências separadas, mas quase ao mesmo tempo, eles iniciaram uma revolução no mundo da propaganda que se espalhou da Inglaterra para outros países e de agências de propaganda para consultorias de negócios, marketing direto, relações públicas, escritórios de design e departamentos de pesquisa.

Em 1964, Stephen King, insatisfeito com o trabalho de mídia e dos departamentos de marketing (naquela época os planos de marketing eram feitos pelas agências, e não pelas empresas), desenvolveu um novo sistema de trabalho – chamado T-Plan, ou Target Plan – que se concentrava em combinar pesquisas sobre consumidores com insights criativos para criar propaganda mais efetiva.  

Stanley Pollitt, em 1968, estava preocupado com o enorme descrédito dado ao atendimento no desenvolvimento do brief criativo e sentiu que eles estavam utilizando os dados de forma incompetente ou superficial. Ele queria o pessoal responsável por pesquisa ao lado do atendimento. Para Stanley, a voz do consumidor era de primeira importância, e utilizar pesquisas com consumidores para clarificar os assuntos e enriquecer o processo de desenvolvimento da propaganda era um componente essencial. 

Quando a BMP foi formada, cada um dos três atendimentos era gerenciado por um diretor de contas e um planejador de contas – função de linha. Tanto Stanley quando Stephen tinham um desejo de reorganizar o planejamento de mídia, pesquisa de mercado e os departamentos de marketing. Stephen, inicialmente, por meio de um processo e Stanley por meio de uma pessoa. Ambos deram os primeiros passos para a criação de um novo departamento e de uma nova disciplina. 

O nome Account Planning – como é chamada a disciplina na Inglaterra – foi dado por Tony Stead, da JWT, em 1968, combinando o Planejamento de Mídia (Media Planning) e Atendimento (Account Management).  Em outros países, além do nome original, há várias outras denominações para a mesma função. Nos Estados Unidos os nomes Planejamento de Marcas (Brand Planning) e Planejamento Estratégico (Strategic Planning) são bem comuns. Aqui no Brasil, as denominações mais usadas são Planejamento de ComunicaçãoPlanejamento Estratégico ou simplesmente Planejamento.

Tuesday, June 30, 2009

Teoria do Playmobil

*texto extraído do site substantivolatil.com

Orkuteando por volta de 2006, eu dei de cara com uma comunidade que mudou a minha vida.Hipérboleamentos (agudo proposital) à parte, a parada me apresentou à teoria mais simples e eficaz ever: a Teoria do Playmobil. E depois de me perguntarem por toda a semana no MSN o que diabos é a Teoria do Playmobil, decidi apresentá-la aos senhores e desenrolar a coisa como eu a vejo (oi?). Preparem-se, aqui vai:

“Nada do que possa acontecer vai tirar esse sorriso do meu rosto.”

Se você não entendeu, atente para a foto do nosso querido modelo Playma acima.

Se você entendeu mas achou babaca, então aqui vamos nós.

Numa semana, recebo várias propostas de projetos absurdamente legais, combino de encontrar uma pessoa que muito me agrada, marco uma viagem, emagreço dois quilos (girl talk) e tal.

Na outra semana, o maior projeto vai pra stand by, a tal pessoa também, eu quase quebro o nariz e passo dias com dor, e, se não bastasse, no único dia que eu resolvo sair, eu encontro o ex de mãos dadas com uma mistura de lacraia com Gretchen, que rebolava ao som de tunts tunts.

Não era pra voltar pra casa e chorar toda a vida? Óbvio, e foi o que eu fiz, até desabar de cansaço.

Acordei mais inchada que baiacu com medo, mandei o espelho tomar no meio do toba dele e fui pra cozinha. Aí minha irmã chegou de São Paulo. Passei umas boas horas conversando e rindo com ela e com a minha mãe, e de repente me caiu a ficha do nível de pateticidade dos meus últimos dias.

Quando você tá mal, você se força a ficar cada vez pior. Interneticamente falando, você vai lá e colocaHamburg Song no repeat enquanto posta uma foto com cara de cu no fotolog e fica falando sozinho no twitter, tudo isso sem abrir a janela ou acender a luz, claro, porque luz vai estragar o clima “I’m sorry, I can’t be perfect“.

Aí quem te olha de fora pensa: puta cara chato da porra.

Parabéns, agora além de patético, você é chato.

Claro que não é fácil ficar bem do nada, quando você tá (ou acha que tá) ferrado em todos os campos da tua vida, mas da próxima vez, tenta fazer um esforço e fazer alguma coisa que cause riso. Bota uma comédia, assusta a vó, vai brincar com o pet. Peixe não vale.

E agora se apegue ao que achar mais conveniente, porque as explicações vão de misticismo à ciência. Você pode simplesmente acreditar que positivo atrai positivo ou pesquisar sobre osbenefícios do riso para a saúde. Fazendo o último, inclusive, você vai descobrir que o riso faz o organismo liberar serotonina. Quem mais força isso mesmo? Ah, lembrei! Os antidepressivos. Então se você se entope de alegria fabricada, podia tentar fabricá-la sozinho.

E arrume desculpas pra tudo. Azar o dele se ele tá pegando baranga, já apareceram mais três projetos novos, e tem 6 bilhões de pessoas no mundo. Tirando as mulheres, que eu ainda não cheguei nesse ponto, e filtrando mais umas paradas, eu posso chutar que existem ao menos algumas mil pessoas por quem eu ainda posso me apaixonar. Que sejam cem. Que sejam 10. Que seja uma.

Só que eu nunca vou encontrá-la enquanto estiver postando cuzice no fotolog. E ela nunca vai me amar se eu não o fizer primeiro.

Ps. Comunidade aqui.

Wednesday, June 24, 2009

Identidade visual Havaianas | Leão de Ouro no Festival de Cannes 2009 categoria Design



Tradução:

Como transformar 30 cm de borracha e duas tiras,
a preço médio de 8 dólares, numa marca mundial. 
Juntando o simples com a alegria. 
Exuberância com irreverência. 
O design com a cor. 
Toda manifestação da marca, seja ela na mídia que for, 
tem sempre na sandália o seu ponto de partida. 
Refletindo a cultura e a alma brasileiras,
vamos formando uma identidade única. 
Deixando de ser uma simples sandália de borracha,
para se transformar na primeira marca mundial verdadeiramente brasileira.


Tuesday, June 23, 2009

Cannes 2009 | Meus favoritos - Parte I

Cannes está aí. Desta vez, com uma redução drástica nas inscrições. Como sempre, a desculpa é a crise. Segue abaixo minhas peças favoritas até agora. Na sequência publico mais.

Smart - Half Price


Oral-B - Escondido




Panamericana - Até onde vai a sua criatividade?



Stock - Grandes imagens acontecem sem briefing